“...E as violetas que eu dava a ti... distraída no ambiente luxuoso em que sempre vivia, tu deixaste que murchassem minhas flores... Agora, que adoras a quem te magoa, perdoa pelo bem que te quis, perdoas e serás feliz...”
Desperto aos poucos ouvindo ao longe está música e a medida que a consciência chega e a melodia se torna mais presente, observo que ao ficar presente ela me leva ao passado e de repente me vejo menina, talvez com uns 5 a 6 anos e vejo então mãeinha apaixonada cantando esta canção... Recordo que sempre que meu pai fazia algo que a contrariasse ela através das músicas dizia a ele o que sentia e várias vezes a ouvi dizer: "quem canta seus males espanta!"
Ai que saudade imensa sentir agora em mim e como pode o tempo voar nesta velocidade estonteante? Ontem menina, hoje mulher, para muitos coroa, mas no meu coração permanece ainda a menina/mulher e talvez a consciência de saber que o tempo não espera busco a cada instante estar atenta ao movimento mágico da vida e aqui em minhas doces lembranças infantis revesti meu coração e minha alma de uma saudade gostosa, aquela que vem e nos acolhe de doces recordações...
E desejo que cada um de vocês, meus queridos amigos que possam como eu sentir que saudade também é uma bênção, afinal se ela existe é porque tivemos o privilégio de viver aquele momento...
Um beijo enorme no coração de cada um, um beijo cheio de saudade de nós...
Meus pais e meus irmãos
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