Ah o tempo
Dádiva
Medo
Incerteza
Insensatez
Mas tempo sobre o tempo
que nos damos
Que buscamos
Que se vai
quando nos perdemos
e não percebemos
Que o tempo
É o AGORA
Apenas esse instante
E que o PRESENTE
É presente divino
Quando estamos
Envolvidos no estar
no viver
no ser
Apenas no que é
AGORA...
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Programa baiano diagnostica e auxilia alunos com dificuldades de aprendizagem EDUCAÇÃO Iniciado em 2010, em Sao Francisco do Conde, projeto contribui na identificação de problemas de saúde e sociais
19) Programa baiano diagnostica e auxilia alunos com dificuldades de aprendizagem EDUCAÇÃO Iniciado em 2010, em Sao Francisco do Conde, projeto contribui na identificação de problemas de saúde e sociais
A professora Kátia Franco morava em Palmeiras, na região da Chapada Diamantina, a 439 km dc Salvador. Quando pequena, a sua filha Cláudia, que é surda, ficou indignada com a escola pois não conseguia aprender a ler e escrever. Desesperada, Cláudia pulou os muros da instituição e foi para casa chorando. Comovida com a situação, Kátia tomou uma decisão que mudaria sua vida: resolveu estudar letras e passou a ser a professora da própria filha.
Primeiro, aprendeu a Língua Brasileira de Sinais (libras) para facilitar a interação. Depois, ensinou a libra e o português para a filha. A garota conseguiu dominar as duas línguas. Hoje com 21 anos, Cláudia consegue, segundo a mãe coruja, fazer todas as atividades de uma pessoa sem deficiência, como ler, pegar ônibus ou colocar roupas na máquina de lavar.
Atualmente, as duas moram no município de Sào Francisco do Conde, a 67 km de Salvador. E Kátia, que tinha apenas a filha como aluna, hoje é professora de mais de 140 alunos na cidade, não apenas de escolas regulares, mas também de interessados em aulas de libras.
Ela ainda é responsável pela inclusão de alunos com dificuldades de aprendizagem em uma Iniciativa inédita no município, ê o Programa de Atenção, Acompanhamento Pedagógico e Psicossocial a Alunos e Professores (Proap), que começou em agosto de 2010 e já pretende expandir para mais dois municípios baianos: Candeias e Sào Sebastião do Passé.
Com o objetivo de Identificar alunos com dificuldades de aprendizado e diagnosticar as causas, o Proap atende hoje 154 alunos, entre dois e 60 anos. A assessoria de imprensa da Secretaria de Educação do Estado da Bahia (SEC), não soube informar se há projetos com essa linha de trabalho em outros municípios baianos.
Equipe
Com uma equipe multidisciplinar, o Proap presta atendimento a alunos com dificuldades de aprendizado causadas por problemas de saúde ou sociais. Autismo, hiperatividade, baixa visão, surdez, brigas com familiares e distúrbios mentais estão entre os problemas mais comuns.
Diagnosticada a causa, os alunos freqüentam o programa no turno oposto ao que estudam As sessões duram cerca de 40 minutos e a freqüência depende do aluno.
"O acompanhamento do cotidiano da criança é necessário. Existem muitos problemas que são causados por traumas em casa ou na escola", diz a assistente social Telma Nogueira. Gerente do Proap, Marly Costa conta que, em muitos casos, a dificuldade é proveniente de questões familiares. "Nem sempre o problema é a criança. Por isso, é preciso dar um suporte às famílias, mostrar que os problemas em casa podem afetar o desempenho das crianças na escola", diz.
Recuperação
A psicóloga Manuela Souza diz que alguns pais não aceitam os problemas dos filhos.
"Os pais, multas vezes, nào querem aceitar que a criança tem uma dificuldade e vào para o Proap com a expectativa de cura", afirma.
Poliana Oliveira. 13 anos, aluna do 5o ano, tem déficit de aprendizagem e diz que melhorou seu rendimento em todas as disciplinas, depois que começou a freqüentar o Proap, desde o ano passado. "Nào sabia ler, nem escrever. Hoje Já consigo tirar notas melhores, principalmente em matemática", diz.
"Ele era muito rebelde, brigava com os colegas e desrespeitava os professores. Então, foi diagnosticado que era hiperativo". O relato é da dona de casa Mariene dos Santos, mãe de Allsson, 12, aluno do 4o ano do ensino fundamental. Emocionada, a mãe conta que o filho teve as dificuldades amenizadas após o Proap. "Hoje ele está bem melhor. O rendimento na escola melhorou e ele está mais calmo", conta.
A professora Renilza Batista diz que os alunos passaram a interagir mais. "Eles estão mais responsáveis e participam das atividades".
A professora Kátia Franco morava em Palmeiras, na região da Chapada Diamantina, a 439 km dc Salvador. Quando pequena, a sua filha Cláudia, que é surda, ficou indignada com a escola pois não conseguia aprender a ler e escrever. Desesperada, Cláudia pulou os muros da instituição e foi para casa chorando. Comovida com a situação, Kátia tomou uma decisão que mudaria sua vida: resolveu estudar letras e passou a ser a professora da própria filha.
Primeiro, aprendeu a Língua Brasileira de Sinais (libras) para facilitar a interação. Depois, ensinou a libra e o português para a filha. A garota conseguiu dominar as duas línguas. Hoje com 21 anos, Cláudia consegue, segundo a mãe coruja, fazer todas as atividades de uma pessoa sem deficiência, como ler, pegar ônibus ou colocar roupas na máquina de lavar.
Atualmente, as duas moram no município de Sào Francisco do Conde, a 67 km de Salvador. E Kátia, que tinha apenas a filha como aluna, hoje é professora de mais de 140 alunos na cidade, não apenas de escolas regulares, mas também de interessados em aulas de libras.
Ela ainda é responsável pela inclusão de alunos com dificuldades de aprendizagem em uma Iniciativa inédita no município, ê o Programa de Atenção, Acompanhamento Pedagógico e Psicossocial a Alunos e Professores (Proap), que começou em agosto de 2010 e já pretende expandir para mais dois municípios baianos: Candeias e Sào Sebastião do Passé.
Com o objetivo de Identificar alunos com dificuldades de aprendizado e diagnosticar as causas, o Proap atende hoje 154 alunos, entre dois e 60 anos. A assessoria de imprensa da Secretaria de Educação do Estado da Bahia (SEC), não soube informar se há projetos com essa linha de trabalho em outros municípios baianos.
Equipe
Com uma equipe multidisciplinar, o Proap presta atendimento a alunos com dificuldades de aprendizado causadas por problemas de saúde ou sociais. Autismo, hiperatividade, baixa visão, surdez, brigas com familiares e distúrbios mentais estão entre os problemas mais comuns.
Diagnosticada a causa, os alunos freqüentam o programa no turno oposto ao que estudam As sessões duram cerca de 40 minutos e a freqüência depende do aluno.
"O acompanhamento do cotidiano da criança é necessário. Existem muitos problemas que são causados por traumas em casa ou na escola", diz a assistente social Telma Nogueira. Gerente do Proap, Marly Costa conta que, em muitos casos, a dificuldade é proveniente de questões familiares. "Nem sempre o problema é a criança. Por isso, é preciso dar um suporte às famílias, mostrar que os problemas em casa podem afetar o desempenho das crianças na escola", diz.
Recuperação
A psicóloga Manuela Souza diz que alguns pais não aceitam os problemas dos filhos.
"Os pais, multas vezes, nào querem aceitar que a criança tem uma dificuldade e vào para o Proap com a expectativa de cura", afirma.
Poliana Oliveira. 13 anos, aluna do 5o ano, tem déficit de aprendizagem e diz que melhorou seu rendimento em todas as disciplinas, depois que começou a freqüentar o Proap, desde o ano passado. "Nào sabia ler, nem escrever. Hoje Já consigo tirar notas melhores, principalmente em matemática", diz.
"Ele era muito rebelde, brigava com os colegas e desrespeitava os professores. Então, foi diagnosticado que era hiperativo". O relato é da dona de casa Mariene dos Santos, mãe de Allsson, 12, aluno do 4o ano do ensino fundamental. Emocionada, a mãe conta que o filho teve as dificuldades amenizadas após o Proap. "Hoje ele está bem melhor. O rendimento na escola melhorou e ele está mais calmo", conta.
A professora Renilza Batista diz que os alunos passaram a interagir mais. "Eles estão mais responsáveis e participam das atividades".
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Oi o sururu!
Morar no interior é muito gostoso de vez em quando sou surpreendida com um novo som, agora enquanto estudo e respondo umas atividades do Curso sobre Autismo escuto: Oi o sururu!!! Oi o sururu! Paro um instante e fico observando que cada um de nós tem uma forma única de falar e o senhor que grita o seu produto tem uma voz melodiosa, talvez seja a forma que encontrou para tentar nos convencer a comprar... Verifico então, que a música faz parte de todos nós, mesmo quando não estamos cantando, pois a depender do contexto e do momento afinamos a nossa voz e as palavras saem "ritmizadas". Ora emanando alegria, ora um certo grau de agressividade e importante perceber que isso que emanamos no ar é pura energia e energia muda, transforma, o que significa dizer que TODOS NÓS, veja só TODOS NÓS, ou seja, ninguém escapa, somos os únicos responsáveis pelo o que está aí. Pois tudo que podemos vivenciar é fruto da junção da energia emanada por todos nós seres humanos, afinal eu, você, nós somos a humanidade. E pensando assim, vejo que ainda preciso amenizar meu ritmo, reclamar menos, amar mais e poder soltar como este senhor a minha voz sempre em forma de música para contaminar de forma positiva e amorosa o outro... E lá vai ele - Oi o sururu!!! E aqui estou eu viajando neste tom, em seu som...
Solidão!
Enquanto lia o livro O Corpo Fala de Pierre Weil e Roland Tompakow, deparei com a palavra SOLIDÃO neste pequeno trecho: "Vejamos: a solidão, dentro de nós, sem contacto com o exterior, é terrível. quem quer ser Helen Keller, a famosa cega surda-muda?
Não precisamos ir tão longe - quem quer ficar numa ilha deserta, mas deserta mesmo?
Há horas que é tão bom uma invasãozinha do nosso território!
E outras horas há em que a mera invasão de nossas águas territoriais já é um aborrecimento dos maiores; queremos um certo espaço entre nós e os estranhos..."
Interessante que esta palavra tão conhecida minha soou de uma forma nova e ficou ecoando SOLIDÃO... SOLIDÃO... tirando-me totalmente a concentração na leitura. Até insistir em permanecer atenta a cada palavra escrita no livro, mas a palavra SOLIDÃO ganhou vida em mim e foi ampliando de tal forma que precisei fechar o livro... Por uns instantes também fechei os olhos e deixei vir à tona o que esta velha palavra de repente nesta nova roupagem queria me dizer: Então pude entender, não posso ainda dizer que assimilei tudo que está aqui, embora esteja tudo saindo de dentro de meu ser, sinto que ainda falta algo para fazer a conexão total de tudo ou com tudo.
Solidão independe se estou ou não acompanhada, quantas vezes ouvir: "Não tem coisa pior que solidão a dois! - Estava só mesmo no meio de uma multidão!" E quantas vezes estive plena, embora sozinha! A solidão é apenas a ausência de Deus porque quando fazemos de fato esta conexão não precisamos de ninguém mais para sanar nossas carências, simplesmente porque o elo foi feito com a fonte e ela é inesgotável.
Estou aqui na rodoviária aguardando pacientemente o ônibus para São Francisco do Conde depois de 8 horas de viagem e, no entanto, apesar do cansaço, da fome e de saber que ainda terei que aguardar por quase duas horas, sinto uma paz que não poderia descrever, de repente a solidão que tanto me incomodou foi preenchida por um amor incondicional por tudo e principalmente por mim que vejo chegar no "intelecto" tudo isso e sei, posso sentir que é um dos grandes passos para entrar no fluxo do amor real e nunca mais me sentir só. Acredito eu, que é esta conexão que fazem os iluminados e que diante a tanta plenitude eles próprios satisfazem a si mesmo...
Um dia sei que chegarei a este patamar. No momento ainda há em mim o desejo da partilha com o outro, há a necessidade do "confronto" e da vivência com minhas projeções. Todavia, agora, pude entender, não preciso buscar e nem procurar nada, pois à medida que me conecto com a fonte tudo em minha volta se harmonizará e o companheiro que tantas vezes desejei, se for realmente necessário em minha jornada, estará simplesmente ali, talvez na próxima curva me aguardando para juntos trilhar este caminho do autoconhecimento, este caminho para dEUs, sem cobranças e sem expectativas, apenas andando lado a lado, passo a passo vivenciando e aprendendo a estar no AGORA, como agora estou e, neste momento sinto a velha solidão partir. Porém, é muito interessante perceber que ela vai deixando aqui a sua essência e a sua grande lição, que neste exato momento me dou conta, que a solidão nada mais é que o caminho para DeuS e quando me dou conta disso ela apenas se ajoelha aos meus pés e a vejo transformar num imenso tapete me convidando a caminhar sobre ele. Eureka! O peso, o fardo que tanto me incomodou era apenas isso, a solidão que na verdade sempre foi o tapete que estava enrolado na minha "mochila"... E fico aqui olhando para a esta nova dimensão da SOLidão que já não me invade, pois começo a entender que, de certa forma, ela também sou eu e não posso invadir a mim mesma, posso apenas SER e assim juntando os pedaços desta grande colcha de retalho poderei enfim ser plena, ser apenas - EU SOU, estar não só consciente no intelecto de tudo isso, mas ser o próprio mundo no mundo e neste momento nada mais será necessário porque o TUDO e o NADA bastará. Terei voltado a LUZ que sou!
Assinar:
Postagens (Atom)